Se você é fã de cozinha, como eu, há um excelente tempo deixou Ana Maria Braga e Louro José de lado. O programa da Band se tornou atração obrigatória para as pessoas que quer aprender e fazer seus dotes culinários. Para não ser injusto, existem mais opções nos canais por assinatura. Meu favorito é o The Taste, da GNT (acabou a 3ª temporada recentemente). Há muitos outros, desde os de disputa, quanto os mais instrutivos, como o do britânico Jamie Oliver, que ensina a fazer pratos rápidos em 30 minutos.
Mas visto que estou tocando neste conteúdo? A queda que assolou nossa economia nos últimos dois anos, carregou consigo uma mudança bastante importante no costume de consumo dos brasileiros. Segundo recente estudo da GFK, uma das mais respeitadas corporações de procura de posicionamento de consumo, na atualidade, 36% dos brasileiros imediatamente preferem ganhar os amigos em residência em vez de saírem. Em média, um quarto das pessoas opta por entreter os amigos em residência. Segundo Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da GS&BW, “isso significa que comemorações entre amigos e programas com os filhos foram reduzidos ano passado, afetando diretamente as praças de alimentação, bares e restaurantes”. Toda essa mudança de modo, obviamente, impacta diretamente as vendas do e-commerce e de outros canais digitais.
Ainda segundo a GfK, as vendas de eletrodomésticos ligados ao mundo da cozinha está crescendo, o que sinaliza uma robusto tendência do consumidor em cozinhar e fazer as refeições em casa. As unidades de fogões modelo cooktop vendidas nos primeiros meses de 2016 cresceram 28%, comparadas ao mesmo período do ano anterior. É bastante claro, também, o aumento da oferta de acessórios pra moradia e cozinha.
- Medo constante
- Desativando a indexação
- 9 Promoções 3%
- 232 Marcação pra exclusão deo artigo Antonio Cicconi ACJJ
Constantemente, blogs de compras coletivas, apresentam acessórios de cozinha como uma das campanhas principais, marcando presença todas as semanas. Segundo as informações anunciados na E-bit, se somarmos as vendas de eletrodomésticos e Casa&Decoração, este faturamento chega a quase um terço das vendas realizadas pela web. Outro segmento essencial que se aproveita dessa onda são os aplicativos de delivery de restaurantes. O iFood, líder desse segmento, apresentou progresso de 133% em 2016 frente ao ano passado. Entretanto, a organização já tinha triplicado de tamanho entre 2011 e 2013. Outras organizações e aplicativos também entraram por esse setor, ofertando delivery de nicho, desde comida gourmet até aplicativos focados em comida vegetariana.
Também é claro que não existe uma bacana Happy Hour sem uma interessante bebida, e as organizações de venda de bebidas têm experimentado crescimento muito acima da média do e-commerce nacional, de 7,4% (dado Ebit). Para Ari Gorenstein, Co-CEO e Co-Founder da Evino (segundo superior website de vendas de vinho do Brasil e 37° superior e-commerce do País em vendas totais), o mercado “.com” de bebidas registrou avanço bastante considerável.
Mesmo com reforço miliardário da família Diniz em seu maior concorrente, a Evino registrou o superior desenvolvimento em valor do segmento. Prova da saúde deste segmento é o dado de importação. Segundo Gorenstein, no período de Jul/2016 a jul/2017 em comparação ao mesmo período do ano móvel anterior, houve aumento nos volumes de importação dos e-commerces de vinho de 92% em volume e 52,9% em valor. As fichas estão na mesa, ou seja, os pratos e as taças estão pela mesa. Existe uma robusto expectativa que este novo hábito do brasileiro se aprofunde ainda mais com o prolongamento da crise, desenvolvendo mais oportunidades para produtos e serviços que atendam essa busca. Quem tiver mais versatilidade comercial e, principalmente, logística produtivo (este setor exige isso) vai poder surfar nesta onda por um bom tempo ainda.